Saiba como o ERP facilita a gestão da indústria

A gestão de indústria requer comunicação entre diferentes frentes, de modo sincronizado. Cabe, então, ao setor de TI garantir essa integração, com apoio para que a informação consiga fluir naturalmente por todo o ambiente fabril. Uma das soluções mais comuns para essa finalidade é a adoção de um sistema ERP (sistema de gestão integrada), cuja grande vantagem é justamente estabelecer esse alinhamento. Quando analisamos o mercado de ERPs, percebemos que muitas opções se destacam, mas uma supera as outras: o Protheus, oferecido pela TOTVS. Se a ferramenta é líder de mercado, isso se dá por conta de seus diferenciais e de sua evolução ao longo dos anos. Por isso, é interessante conhecer mais sobre ela. Para saber quais são esses diferenciais e o porquê desse sucesso, confira com atenção os tópicos a seguir. Entenderemos a solução e como ela se encaixa na gestão industrial com um conteúdo completo sobre o assunto. Boa leitura! O que é o Protheus? O Protheus, como já vimos brevemente, é o nome do ERP da empresa brasileira TOTVS. É uma solução poderosa para gerenciamento integrado de todas as áreas de uma empresa, independentemente do segmento. Assim, aplica-se ao setor de comércio, com foco maior em vendas diretas, como também ao setor industrial, de modo a permitir uma visão ampla de todas as etapas de uma rotina de produção. O objetivo do ERP é integrar e unificar os departamentos, de forma a evitar erros e retrabalho no gerenciamento deles. Envolve módulos como compras, faturamento, gestão de estoque, relacionamento com o cliente, PCP, entre outros. Por mais que esses subsistemas trabalhem de forma separada, todos pertencem a uma interface central, que os organiza e mantém a linguagem em todos eles. Sua grande vantagem é a possibilidade de customização para as necessidades específicas de cada negócio. Ou seja, por consistir em módulos alteráveis, o Protheus permite que cada empresa adquira o que for relevante para as suas dores internas, deixando de lado o que pode ser irrelevante. Com isso, é possível obter maior eficiência na implantação, com diminuição de custos desnecessários. Por essa razão, é um ERP altamente flexível e adaptável para diversos contextos e situações. Recentemente, se destaca também por apresentar opções de controle móvel, em smartphone, a fim de facilitar o acesso a informações. Qual a importância do Protheus para a indústria? Nos tempos atuais, é comum vermos discussões acerca da transformação digital e da necessidade de inovação e modernização das empresas. Isso também alcança as indústrias, com o surgimento de novas tendências frequentemente para otimizar os processos e eliminar os problemas desse tipo de organização. Então, qual exatamente é a importância do Protheus e de um ERP nesse contexto? Em suma, o ERP vai ser um dos responsáveis por propulsionar a inovação, de modo natural e fluido. Ao trabalhar com dois conceitos específicos, comunicação e automação, o sistema viabilizará esses resultados no acompanhamento das etapas de produção, manutenção, rastreabilidade e muito mais. Primeiramente, a comunicação. Como já apresentamos, um dos pilares do Protheus é a sua facilidade para criar uma interface entre setores distintos, permitindo que as informações sejam compartilhadas entre eles de forma ágil. Dessa forma, é importante a fim de reduzir as principais falhas de comunicação, decorrentes de falta de alinhamento entre os departamentos. Com isso, o software ajuda a eliminar gargalos operacionais, que ocorrem com o retrabalho e a falta de colaboração entre os profissionais. Isso é ainda mais relevante quando falamos de um ambiente que necessita desse alinhamento, como a indústria. Para garantir eficiência e produtividade, é necessário trabalhar esse fator. O outro aspecto que mencionamos é a automação. Ora, uma das grandes vantagens de contar com um Protheus internamente é justamente a possibilidade de garantir que os sistemas se atualizem automaticamente depois de um evento, por estarem integrados. Por exemplo: a gestão do estoque e a gestão do financeiro são atualizadas em uma única vez, pois eles conversam entre si. Se todas essas atualizações tivessem que ser feitas manualmente, a empresa perderia muito tempo em obrigações repetitivas e pouco estratégicas. Muitos dos profissionais que poderiam cuidar de tarefas mais complexas, estariam perdidos e ocupados com esse tipo de carga de trabalho. Considerando que integração, comunicação e automação são fundamentos basilares da transformação digital, entendemos que o ERP da TOTVS pode ajudar as indústrias a chegar nesse nível desejado de digitalização. Assim, a inovação se torna um processo simples, natural e constante, assim como menos custoso. A organização também ganha em sustentabilidade e continuidade. Para que serve o Protheus? Vamos entender melhor o funcionamento e a necessidade de ter um ERP Protheus implantado para gerar resultados reais nas fábricas. Aprofundaremos a forma como cada módulo funciona. Como já falamos, o ERP serve para integrar departamentos, seções, responsabilidades e pessoas. Todos conseguem acessar uma mesma interface e ter uma visão mais simples e clara do que ocorre dentro da empresa. Dessa forma, é possível aumentar a agilidade dos processos. No Protheus, temos diversos módulos diferentes, que, como já adiantamos, podem ser customizados de acordo com a necessidade. Um deles é o módulo de gestão do financeiro, que lida com como fluxo de caixa, obrigações da tesouraria, contas a pagar e a receber, principais indicadores financeiros, bem como outras questões. Temos também um módulo específico para as demandas da produção e planejamento de todas as etapas: manutenção do maquinário, controle da matéria-prima, relatórios de produção etc. Além disso, é importante mencionar o módulo que cuida do estoque. Fundamental para empresas logísticas e indústrias, ele gerencia a movimentação de itens, permite localizar cada um deles, automatiza o inventário, bem como permite uma visão de custos e eficiência relacionada ao estoque. Existe também a gestão fiscal dentro do ERP. Nessa parte do software, os gestores contam com emissão de relatórios, gerenciamento de calendário fiscal, registro de todos os processos, administração das notas fiscais, bem como outras obrigações da contabilidade. No geral, o ERP funciona como um sistema central que organiza as informações relevantes e permite o controle dos processos, com visibilidade e transparência. Ainda permite

Você sabe como funciona a coleta automática de dados?

A coleta automática de dados entrega um padrão para a captura de informações, armazena o conteúdo de forma imediata e transmite todos esses registros para os sistemas corporativos instantaneamente. Assim, tudo que acontece no chão de fábrica, nas vendas, no transporte e no estoque — ou em qualquer outro departamento — chega aos gestores em tempo real. E mais: é possível consultar esses dados em poucos cliques com filtros virtuais. Nesse contexto, a competitividade recebe um importante reforço. Afinal de contas, em uma economia enfraquecida e acirrada, a cultura data-driven cada vez faz mais diferença no desempenho. Pare e pense: a cada segundo, uma única planta industrial produz muito mais informações do que produtos. Para agravar a situação, além de volumosos, os índices em um ambiente de fábrica mudam o tempo todo. Ou seja, produtividade, níveis de estoque, paradas emergenciais e saídas e entradas estão em constante transformação. Nesse quadro, a coleta automática de dados se torna indispensável para se manter competitivo. Quer saber mais? Então, venha com a gente e turbine a sua performance operacional e estratégica! Quais setores de uma indústria podem se beneficiar com esse recurso? Como já dissemos, a modernização do recolhimento de dados é algo “para ontem”, uma vez que as empresas estão avançando nesse quesito diariamente. Afinal, os gestores ganham ângulos de visualização privilegiados sobre os eventos. Tanto no quesito qualidade da informação — sem distorções ou erros — quanto no critério quantidade monitorada, qualquer volume de dados é transmitido para os sistemas em poucos segundos. A seguir, preparamos um resumo sobre o impacto da informatização da captura de dados em cada departamento de uma fábrica. Observe! Recebimento No setor de recebimento de materiais, todo controle é automático, trazendo mais velocidade para as entradas e para as conferências. É possível registrar de forma instantânea todas as operações, da chegada de matéria-prima até a remessa do item das portarias para os armazéns. Produção Com a coleta automática de dados, os indicadores produtivos recebem monitoramento em tempo real. Isso é importante para identificar erros, rastrear mercadorias e desenvolver um mapeamento de processos mais eficiente e menos custoso. Afinal, os líderes conseguem enxergar gargalos e desperdícios muito cedo, o que contribui para uma reação antecipada a acontecimentos negativos, como falhas e panes. Estoque Para o controle de estoque, as melhorias com a automação da captura de dados são realmente incríveis. Afinal, coletores eletrônicos leem em segundos os códigos de barras dos produtos. Assim, o estoque é feito sem erros e inconformidades. Da mesma forma, a atualização das entradas e das saídas se torna extremamente veloz. Isso significa informação confiável no sistema. Ou seja, o que estiver registrado será sempre correspondente, de fato, à realidade das prateleiras. Finanças e contabilidade A coleta automática de dados também é benéfica para o tratamento das informações financeiras. Assim, com esse recurso, determinados itens, como gastos, balanços, orçamentos, notas fiscais, contagem de impostos, entre outros, também vão para o sistema em segundos. Além disso, a contabilidade para as empresas que usam ERP com captura instantânea de dados é muito mais rápida e eficiente. Isso evita multas por perda de prazos ou por inconsistências tributárias, ajudando a melhorar o faturamento da fábrica. Faturamento e Expedição A coleta automática de dados também é aplicada com muito sucesso nas operações que envolvem o faturamento e a expedição de materiais. Primeiramente, a tecnologia reduz o tempo para coletar e transmitir o conteúdo para os sistemas. Outro benefício para o setor é o fim dos preenchimentos manuais, o que, na prática, significa erro zero de informação. Ou seja, os dados recolhidos contam com uma elevada credibilidade. Como efeito, as entregas acabam chegando no prazo para o cliente lá na ponta. Ademais, torna-se mais simples detectar índices de avarias, extravios e furtos. Quais ferramentas viabilizam a coleta automática de dados? Negócios logísticos, plataformas de entrega para e-commerce, farmácias, supermercados e os mais variados ramos da indústria podem usufruir da coleta automática de dados. Mas como a tecnologia funciona? Quais são os seus principais instrumentos? Observe a seguir! Leitores de códigos de barras Os leitores de códigos de barras são aplicações de tecnologia que enviam o conteúdo do código diretamente para o computador. Desse modo, os dados de uma mercadoria — como volume, cores, peso e disponibilidade de estoque — vão imediatamente para os sistemas, sem ser preciso conferir ou digitar nada. Maquininhas coletoras de dados Mais um dentre os instrumentos dessa tecnologia são as maquininhas coletoras de dados. Fisicamente, elas lembram as maquininhas de cartões de débito e de crédito, sendo que são um pouco maiores do que as usadas nas transações financeiras. Com elas, o colaborador se desloca por toda a empresa e pode captar dados em tempo real de tudo que for preciso. Depois, basta descarregar o conteúdo do equipamento nos programas de gestão. Na verdade, os coletores de dados, na maioria dos casos, também utilizam a leitura de código de barras.  Solução ERP Como você já deve imaginar, a captura de dados não tem a menor utilidade se eles não forem tratados. Em outras palavras, é preciso extrair de números e de fatos desconexos interpretações que tragam insights de gestão. Nesse ponto é que entra o ERP (Enterprise Resource Planning), que fará a integração de todas as informações. Assim, ele vai produzir diagnósticos consistentes sobre os acontecimentos. Com o ERP, é viável enxergar os problemas e os pontos fortes, minimizando-os e maximizando-os, respectivamente. Quais são as vantagens da coleta automática de dados? São muitas as vantagens da coleta automática de dados. Além de haver mais recursos para enfrentar a concorrência, podemos destacar a redução das perdas com os arquivos de papel. Afinal, poeira, traças, goteiras e extravios podem destruir uma informação importante. Contudo, não é só isso: o controle automatizado permite colocar uma restrição de acesso e verificar o histórico de navegação, trazendo mais segurança para a companhia. Observe outras vantagens: ampliação da produtividade: as equipes ficam integradas pela plataforma (produção, vendas, transporte etc.). Como consequência, o trabalho ganha ritmo e sincronia. Assim, podemos

Como as novidades da Indústria 4.0 podem agilizar os processos?

A Indústria 4.0 já está entre nós. Contudo, a grande complexidade acerca desse conceito é que não se trata de uma ideia fixa, composta por tecnologias que não mudam. Pelo contrário, estamos lidando com um conceito dinâmico e mutável, associado a inovações que geram outras inovações. Além disso, é uma terminologia que muda de acordo com o contexto, com o tipo de indústria e o objetivo. A Quarta Revolução Industrial anda lado a lado com o fenômeno da transformação digital. Ambos intencionam provocar mudanças culturais na forma como as empresas encaram as soluções tecnológicas e gerar um efeito profundo nos processos do cotidiano. Quem aprende sobre os termos e busca sempre estar por dentro das novas tecnologias se destaca no mercado, ao se posicionar como impulsionador da inovação e ao obter resultados incríveis com a automação e a digitalização. Se quiser saber mais sobre o conceito de Indústria 4.0 e as novidades relacionadas, acompanhe com atenção cada tópico deste artigo. O que é a Indústria 4.0? O conceito apareceu na Alemanha, em 2011, para descrever uma nova fase da Revolução Industrial. Essa nova etapa inclui automação para impulsionar a digitalização das empresas e torná-las centradas em novas tecnologias. É uma revolução complexa, que acompanha também a tendência do mercado em seguir essas mesmas inovações. Nos últimos séculos, a indústria tem sido o palco de profundas mudanças e inovações. Tecnologias foram agregadas para facilitar o trabalho nas linhas de produção, aumentar a segurança dos colaboradores e possibilitar uma produção em larga escala, que consiga suprir as demandas do mercado. Na Primeira Revolução Industrial, no século 18, a máquina a vapor começou a ser utilizada para automatizar alguns processos. Foi um avanço incrível para os paradigmas da época, em que tudo era feito manualmente por pessoas qualificadas. Na Segunda Revolução, surge em cena a produção em massa e as linhas de montagem, acompanhadas de inventos como o automóvel, o rádio e o telefone. Chamamos de Terceira Revolução o período em meados do século 20 em que a eletrônica e a informática começaram a ser utilizadas ativamente no chão de fábrica. É o começo da automação industrial, com sistemas robóticos já sendo aplicados para agilizar os processos e padronizar a forma de trabalhar. Tudo isso nos levou ao contexto em que estamos. A Indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, nasce em meio ao eclodir de outras tecnologias poderosas, como a Web 2.0 e o Big Data. Vivemos em um mundo inundado por dados produzidos com o uso de softwares e aplicações, bem como da grande rede. Se antes tínhamos sistemas específicos atuando na indústria, na Quarta Revolução, a ideia é utilizar uma rede ilimitada de dispositivos e dados interconectados para otimizar o dia a dia operacional. Ferramentas físicas, digitais e biológicas se tornam interdependentes e passam a dialogar ativamente entre si. Nesse mar de dados, há uma integração entre pessoas, processos e máquinas, sendo que todos cooperam com a melhoria na produção. Além do Big Data e da internet, temos como tecnologias-chave: inteligência artificial e seus ramos; computação em nuvem; internet das coisas; realidade virtual e realidade aumentada; gêmeos digitais; sistemas ciberfísicos; robótica; impressão 3D. Outra diferença clara da Quarta Revolução para períodos anteriores é o fato de que as tecnologias protagonistas são componentes que já invadiram outros setores. Vemos a aplicação dessas inovações na educação, na saúde, no mundo financeiro, no RH, na logística e em dezenas de outros nichos. Todos caminham juntos e representam o fenômeno geral da transformação digital na sociedade como um todo. Quais são os princípios da Indústria 4.0? Vamos continuar entendendo esse conceito. Nesta seção, veremos os princípios que estruturam a ideia de Quarta Revolução Industrial. Automação e integração A automação é um objetivo recorrente nas revoluções industriais. No contexto 4.0, ela se torna ainda mais poderosa, já que é manifestada a partir de sistemas inteligentes que lidam com tarefas complexas e são capazes de aprender também. Ademais, é possível automatizar em maior escala, com a ajuda de sensores e dispositivos de menor tamanho que se espalham pelo ambiente fabril. Os softwares passam a processar dados em massa para descobrir como realizar suas funções. A partir disso, é possível liberar funcionários de tarefas repetitivas e de alto volume. Outro ponto é a integração, que se torna crucial nesse cenário. As inovações devem estar conectadas e em constante diálogo para garantir uma gestão facilitada. Dados acessíveis sempre e uma comunicação melhor são resultados comuns. Segurança Com mais sistemas e mais dados, os riscos de segurança também cresceram proporcionalmente. Por isso, um dos pilares da Indústria 4.0 é o maior foco em proteção e segurança, inclusive, com aplicação das tecnologias inovadoras para esse fim. Isso inclui maior capacidade de previsão de riscos, com identificação das possibilidades e de seus impactos, bem como tecnologias que facilitam limitar o acesso a informações importantes. Essa segurança se estende também à proteção física dos colaboradores e dos próprios softwares, com uma capacidade maior de monitoramento. Virtualização Um dos grandes diferenciais dessa revolução é sua capacidade de virtualização. Nesse sentido, sistemas são utilizados para simular cenários e processos de produção, bem como testar resultados em ambientes digitais. Quaisquer mudanças podem ser aplicadas sem afetar realmente o produto final, de modo a garantir mais uma camada de proteção. Descentralização A descentralização é a chave para o mundo 4.0. Tecnologias dispostas e espalhadas por todo o chão de fábrica fazem com que decisões sejam tomadas em diferentes pontas, sem burocracia ou algum tipo de gargalo associado com a centralização. Cada ferramenta é autônoma no que tem que fazer. Customização Uma vez que você conta com descentralização e com o poder de simulação, há um foco maior em customização e personalização também. Companhias são capazes de produzir resultados específicos, de acordo com as demandas de seus clientes, sem erros e sem problemas de comunicação. Interoperabilidade O ambiente ideal em uma indústria pautada pelas tecnologias 4.0 é um em que há pequenos computadores interconectados auxiliando os colaboradores diariamente. Esses pequenos computadores são sensores e máquinas que dialogam

ERP: por que implementar o módulo de chão de fábrica?

As operações de chão de fábrica são sempre sujeitas a falhas, imprevistos e atrasos que podem comprometer a produção. Quando isso acontece, os prejuízos se estendem por toda a cadeia produtiva que depende da pontualidade nas entregas para dar sequência em suas atividades. Logo, é do interesse não só dos profissionais que atuam no chão de fábrica como de toda a empresa industrial assegurar que seus processos produtivos não sejam interrompidos. Nesse sentido, um dos meios utilizados para ganhar eficácia e tornar máquinas e pessoas mais eficientes é o chamado Enterprise Resource Planning, mais conhecido pela sigla ERP.  Esse é o recurso indispensável para integrar todos os dados e áreas de processos operacionais, medida fundamental para tornar uma linha de fabricação menos exposta a falhas. Assim sendo, neste conteúdo vamos conhecer mais sobre os obstáculos que todo profissional e gestor na indústria enfrenta e de que maneira um ERP pode ajudar. Vamos em frente? Quais os desafios comuns no chão de fábrica? As rotinas em uma linha de produção devem ser rigorosamente controladas, afinal, um simples erro numa de suas etapas compromete toda a sequência de produção. Por isso, os gestores mais capazes sabem que não podem abrir mão de mecanismos de controle e de indicadores que mostrem se o chão de fábrica está cumprindo a sua missão. Nesse contexto, uma das principais métricas utilizadas é a que mede a Overall Equipment Effectiveness (OEE). Basicamente, esse indicador fornece uma série de informações a respeito de um equipamento ou uma célula em atividade. Seu cálculo toma como base três parâmetros: Disponibilidade x Desempenho x Qualidade Cada um deles pode ser obtido por cálculos específicos, consistindo em: Disponibilidade = tempo de operação real / tempo de produção planejado Desempenho = (unidades fabricadas/tempo de operação) / tempo ideal por ciclo Qualidade = unidades em conformidade / total de unidades fabricadas Veja um exemplo: Disponibilidade = 4h/6h = 66% Desempenho = (32500 unidades/6 horas) /7000 unidades/hora = 77% Qualidade = 31800/32500=97,8% OEE = 66% x 77% x 97,8% = 49,7% Nesse caso, a eficiência desse equipamento é de 49,7%, o que pode ser considerado um valor abaixo do ideal. Um OEE baixo, por sua vez, pode ter como fatores diversos problemas inerentes às rotinas do chão de fábrica, como destacamos nos próximos tópicos. Acompanhe! Gestão de dados  Como vimos, o cálculo do OEE demanda dados em quantidade e qualidade. Sendo assim, um dos desafios de quem está à frente de uma linha de produção é assegurar que os processos de coleta e tratamento de dados garantam o suporte necessário para que a análise da performance tenha continuidade. Ademais, com a expansão do Big Data, as empresas do setor industrial têm muito mais disponibilidade de informações para comparar seus desempenhos com o das concorrentes. De qualquer forma, esse imenso repositório de dados por si só não garante nada. É preciso contar com as ferramentas adequadas para que eles sejam coletados, armazenados e tratados adequadamente.  Controle de processos Você viu na introdução deste conteúdo que um ERP é a ferramenta indicada para fazer a integração das áreas da empresa. No chão de fábrica, isso significa ter mais controle dos processos, um aspecto sempre sensível e desafiador. Digamos, por exemplo, que um gestor em uma linha de montagem quer saber a quantidade de insumos ideal para dar conta de um ciclo de produção. Para isso, ele precisará conhecer a fundo todos os processos envolvidos, desde a compra desse insumo até a sua entrada na respectiva linha. Tendo em vista a complexidade que uma informação como essa demanda para ser levantada, torna-se ainda mais importante contar com um sistema de produção integrado. Redução de desperdício Não há como alcançar o equilíbrio de custos sem adotar medidas que reduzam ou eliminem o desperdício no chão de fábrica. Além de ser um princípio da metodologia Lean, essa é uma garantia de que a linha trabalhará com plena eficiência, ou seja, produzindo o máximo utilizando o mínimo de insumos.  Nesse caso, um ERP pode apontar, entre outros dados, o nível de refugo em um ciclo produtivo, ajudando assim a detectar onde, como e quando um equipamento está falhando. O que é o módulo chão de fábrica do ERP Protheus? Não é difícil concluir que, quanto maior e mais equipada for uma linha de montagem, mais sofisticada deve ser a solução para integrar seus processos e atividades. O ERP Protheus, nesse aspecto, cai como uma luva porque ele conta com diversos módulos que podem ser incluídos ou retirados conforme a necessidade. Dentre esses módulos, destaca-se o chão de fábrica, que consiste em uma ferramenta completa para gestores que precisam obter o melhor desempenho de suas linhas. Como ele ajuda nas rotinas de chão de fábrica? Os módulos do Protheus são conhecidos por serem incrivelmente abrangentes e contar com tudo que a gestão precisa para ter controle e eficiência na produção. Com o módulo chão de fábrica não é diferente. Ele ajuda a controlar o OEE por meio de uma série de indicadores que dão uma visão ampla a respeito da performance do maquinário e das células fabris. Ele ajuda a cadastrar operações, componentes usados e os roteiros, todos eles amarrados por centros de produção, nos quais cada máquina pode ser monitorada, entre outras funções. Além disso, ele dispõe de indicadores que ajudam na gestão, como os que sinalizam a quantidade de refugos e eventuais paradas de máquina. Quais as vantagens em relação a outros ERP´s? O ERP Protheus é uma ferramenta valiosa para eliminar gargalos de produção e para evitar paradas e perdas no processo. Trata-se do sistema líder de mercado, que permite controlar todos os consumos, apontando inclusive para a incidência de refugos e a sua natureza. Portanto, ele é uma ferramenta indispensável para melhorar a eficiência de uma linha de produção em todos os seus principais indicadores-chave de performance. O módulo chão de fábrica tem, ainda, duas vantagens adicionais: ele gera diversas consultas em tempo real e se integra com o módulo PCP Protheus. Um recurso imbatível para quem

ERP para pequenas empresas: Quais as vantagens?

O software ERP para pequenas empresas é uma ótima alternativa para proporcionar a automatização de processos e a gestão da informação dentro do negócio, além de permitir a integração de dados e processos em um mesmo ambiente. Essa ferramenta ganha especial importância para o pequeno empreendedor, uma vez que, quanto mais cedo ele começar a organizar seus processos internos, poderá tomar decisões mais vantajosas e acertadas, a fim de garantir uma boa continuidade das atividades. Ficou interessado em melhorar a eficiência das operações no seu negócio? Neste post, você vai conhecer os benefícios e as vantagens de uma pequena empresa contar com um sistema ERP. Continue a leitura! Redução dos custos de TI O ERP (Enterprise Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial) consegue unificar as tarefas de gestão e, com isso, reduzir os cursos com TI. Assim, não é necessário desembolsar altos valores para a compra de vários softwares que contêm funções distintas cada um. É possível investir em um sistema ERP moderno, eficiente e que apresenta todas as funcionalidades em um só lugar. Dessa forma, a empresa não terá tanto trabalho em escolher uma equipe de atendimento e suporte e nem precisará adquirir licenças, uma vez que tudo ficará a cargo do ERP. A centralização das funções de TI em um sistema significa que você não vai gastar tanto e poderá economizar. Maior transparência O sistema ERP proporciona um amplo acesso às operações que acontecem dentro da empresa. Sendo assim, o gestor terá uma grande noção sobre o desempenho das tarefas e poderá conhecer os valores obtidos. Assim, por exemplo, é possível controlar diariamente a quantidade de mercadorias que estão armazenadas em estoque e monitorar os envios e entregas que serão realizadas futuramente. A partir dessa informação, fica mais fácil saber se os produtos têm uma boa saída no mercado e, também, é possível controlar o capital de giro com mais eficácia. Isso tudo sem mencionar que as informações obtidas costumam ficar acessíveis para toda a equipe responsável pela análise de desempenho, fator que propicia maior clareza e transparência nas operações. Nesse sentido, o trabalho se torna mais focado e direcionado para o que realmente importa. Segurança dos dados Uma das maiores preocupações dos gestores e empresários é manter a segurança dos dados da empresa. Nesse sentido, o investimento em segurança da informação tem sido cada vez mais alto. Afinal, os dados corporativos e que se referem às cadeias de produção já se tornaram verdadeiros ativos. Falamos de informações pessoais e bancárias de clientes, lucros obtidos em determinado período, contratos com fornecedores, fórmulas de produção etc. Tudo isso precisa ser devidamente gerenciado e protegido pelas empresas. É aí que surge a importância do ERP como uma excelente ferramenta que proporciona a segurança de dados da empresa. Esse software conta com mecanismos de criptografia baseados na criação de códigos inteligíveis que somente podem ser visualizados e acessados por usuários cadastrados e terceiros autorizados. Esse fato reduz significativamente os riscos de invasão no sistema, evitando furto e extravio de dados importantes. Além disso, o ERP também oferece opção de efetuar backups centralizados de dados sigilosos com frequência, ou seja, permite fazer cópias de segurança dos dados que estão contidos em um determinado dispositivo ou sistema para outro ambiente seguro. Assim, em caso de acidentes (corrupção de dados, delete acidental, panes no sistema) que prejudiquem o acesso aos arquivos, os dados originais continuam salvos e podem ser restaurados sem grandes problemas. Atendimento ao cliente O ERP facilita e otimiza o atendimento aos consumidores, melhorando a aquisição e a retenção e, assim, aumentando as chances de conquista e fidelização dos clientes. Essa deve ser uma das maiores prioridades de toda pequena empresa que deseja se manter competitiva e atuante no mercado. Nesse sentido, um software que dispõe de um sistema integrado de gestão empresarial consegue centralizar todas as informações e facilitar o trabalho da equipe de vendas, de atendimento e de marketing. Assim, o atendimento se torna mais direcionado para tirar as dúvidas do cliente e satisfazer às suas necessidades. Então, caso o consumidor ligue para a empresa para saber sobre as especificações técnicas de um determinado produto, a equipe de atendimento ao cliente que utiliza o software ERP pode rapidamente acessar os dados e fornecer as informações disponíveis. Melhor gestão de estoque A movimentação de estoque físico e das cadeias de produção também é uma realidade nas pequenas empresas. Nesse sentido, é necessário fazer uma boa gestão de estoque, a fim de controlar a cadeia de suprimentos, reduzir desperdícios e evitar a falta de mercadorias. Isso é possível graças a um bom sistema de ERP. Esse software consegue controlar a entrada e a saída de produtos, armazená-los conforme a data de chegada ao estabelecimento ou o prazo de validade, o nível de rotatividade da mercadoria etc. Esse gerenciamento de perto pode diminuir os prazos de entrega de produtos e otimizar as operações. Mais escalabilidade A escalabilidade se refere à capacidade da pequena empresa aumentar a quantidade de atendimentos sem que isso signifique aumentar proporcionalmente as operações. Sendo assim, a empresa pode passar a atender 100 clientes reunindo o mesmo empenho e afinco que antes, quando somente se conseguia atender 50. Isso é possível mediante os benefícios do ERP que influenciam diretamente a escalabilidade, como a integração de dados de diversas origens, o maior controle desses dados, a automação de tarefas, o acompanhamento de indicadores de conversão, a gestão de leads etc. O investimento em um bom software ERP para pequenas empresas é uma ótima decisão para os gestores que desejam reduzir ou eliminar processos manuais repetitivos, aumentar a produtividade e otimizar as operações. Nesse sentido, a escolha de um sistema integrado de gestão empresarial deve considerar as necessidades e objetivos corporativos, de forma que as funcionalidades do sistema sejam alinhadas com as ações da empresa. O que você achou desses benefícios? A sua empresa já conta com um sistema ERP para otimizar as operações? Deixe um comentário abaixo contando a sua experiência!

O que faz um ERP para a área de PCP?

No setor industrial, a necessidade de controle e transparência é muito forte, muito maior do que em muitos outros setores. Afinal, são muitas responsabilidades, e os projetos são gerenciados com prazos estritos de entrega. É preciso controlar o que entra na fábrica e o que sai, bem como os requisitos para atender às demandas específicas que chegam. A área de PCP (planejamento de controle de produção) é voltada para a administração da produção. É preciso gerenciar todas as questões relevantes da produção industrial, como matérias-primas, previsão de vendas, pedidos de venda, compras, bem como a fabricação de vários produtos simultâneos. Tudo isso com o apoio da automação e da integração de dados. O sistema para o PCP geralmente vem integrado como um módulo de um sistema maior, o ERP. Para saber mais sobre essas siglas e a relação entre elas, acompanhe o resto deste artigo. O que faz um ERP? Primeiro, vamos começar falando do ERP. Trata-se de um software central de gestão que coordena todas as operações de uma empresa. A partir de módulos descentralizados, a aplicação é capaz de administrar todos os setores e integra-los de modo a facilitar a gestão e a tomada de decisão. Estamos falando de áreas como financeiro, fiscal, recursos humanos, gestão de projetos, faturamento, compras, estoques, vendas, etc. O ERP permite uma visão otimizada com dashboards e relatórios claros a fim de auxiliar na compreensão do desempenho. Gerenciam-se todas as atividades importantes para que uma empresa funcione normalmente no dia a dia. A vantagem desse software é sua capacidade de se adaptar verticalmente, ou seja, ser configurado de acordo com o nicho de negócio. Isso é possível por conta de sua natureza modular, com módulos específicos que se adaptam à necessidade de cada companhia. Ou seja, cada empresa consegue configurar o ERP de acordo com suas necessidades. Nesse sentido, podemos destacar o uso do sistema para a área de PCP. O que faz um ERP para a área de PCP? Para as demandas do PCP, uma aplicação de gestão centralizada é uma poderosa ferramenta. Possibilita um controle da produção e da indústria, a partir da comunicação com outras áreas. É viável estimar bem a demanda, a quantidade de produtos necessários, bem como as datas de entrega, de modo a ajustar as ordens de produção e estabelecer um planejamento consistente. O sistema ERP vai ajudar a esclarecer as principais perguntas da área de PCP: o quê, quando e quanto. Vai levantar respostas acerca do que será produzido e comprado, do quanto será produzido e comprado e de quando cada ação deverá acontecer. A comunicação com outras áreas facilita principalmente a previsibilidade com relação à demanda para organizar a produção, no curto, médio e longo prazo — ou seja, facilita o planejamento. Assim, permite administrar a compra de matérias-primas, de acordo com as vendas estimadas e os pedidos que foram previstos. Da mesma forma, o ERP para PCP ajuda na programação na produção. O sistema se encarrega de administrar os recursos fabris e mão de obra para atender às solicitações e garantir maior produtividade. Além disso, através de processos automatizados de coleta de dados, auxilia no controle da produção em si, com indicadores e com uma visão geral para assegurar que os resultados estejam de acordo com o planejado. Há a busca por eficiência no processo e por uma execução que siga a ordem desejada e estabelecida anteriormente, já considerando os prazos e a comunicação com outras áreas. Na parte do controle, o software ajuda também na correção de falhas, na verificação do tempo de produção e na análise do que foi consumido em termos de materiais. Outra questão é a administração das paradas e gargalos no processo. É possível controlar as paradas planejadas, como manutenções preventivas, e as não planejadas, como problemas de energia e falta de demanda. MRP I e MRP II Em termos mais específicos e técnicos, podemos falar como o ERP contribui com duas rotinas importantes no planejamento e controle de produção: o MRP I e o MRP II. O MRP I é a rotina do sistema que analisa as matérias-primas, a estocagem e os prazos a fim de chegar a uma previsão dos materiais necessários para entregar um produto. Fornece, portanto, uma base para a compra de materiais novos. Já o MRP II é a rotina que considera outros fatores, como ferramentas, máquinas e recursos humanos. Estuda-se como preparar a indústria para se adaptar às demandas, gerando informações de necessidades de recursos, que podem ser executadas, por exemplo, para aumentar a capacidade produtiva. Uma das expressões relevantes nesse sentido é a carga máquina. Esse indicador pretende elucidar se os recursos internos apresentam condições para suprir as necessidades de produção. A partir do planejamento, é feito um estudo acerca de quantas horas a indústria pode exigir daqueles recursos e compara-se com as horas necessárias para entregar o resultado esperado. Quais são as vantagens em investir nessa solução? A conciliação de um ERP com um PCP é extremamente benéfica para as empresas que lidam com essas questões. Principalmente porque é possível ter uma visão rápida e conectada dos pedidos, que vêm dos módulos de venda do ERP, bem como estabelecer emissões automáticas de solicitações de compra de matérias-primas. Ou seja, com a ajuda do ERP, outros setores podem contribuir com o trabalho na produção, o que permite maior previsibilidade sobre demandas e maior controle do que deve ser comprado e produzido. A partir de uma visão focada na eficiência, a empresa consegue avaliar bem a necessidade de cada compra, de acordo exatamente com o que foi demandado. Assim, há redução do desperdício e do excesso de estoque, nivelando os níveis de estoque em função do momento exato que este será utilizado. Além disso, esse foco na eficiência também gera aumento da produtividade, já que o planejamento é todo voltado ao que é necessário produzir. A produtividade é impulsionada também pelo controle do processo, que garante o melhor uso de máquinas e o melhor desempenho dos profissionais. Podemos mencionar também a redução

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