Veja os 8 principais indicadores financeiros de uma empresa
Ao contrário do que muitos pensam, manter uma empresa não é fácil. Afinal, não basta ter um bom produto ou serviço, é preciso ficar de olho nos principais indicadores financeiros. São eles que dizem se o seu caminho atual está levando ao lucro ou se é hora de mudar os rumos e resolver problemas internos. E ninguém quer trabalhar para ter prejuízo, certo? Pensando nisso, selecionamos 5 indicadores-chave básicos capazes de retratar o panorama financeiro da sua empresa com exatidão. Com eles, além de olhar os números brutos, você saberá se as perspectivas futuras são animadoras ou ruins, o que orientará uma melhor tomada de decisão. Continue lendo e confira! 1. Margem de lucro bruto A margem de lucro bruto é a melhor medida para saber se sua precificação de bens ou serviços está de acordo com o que os seus clientes estão dispostos a pagar. Ela é bem simples de calcular: margem de lucro bruto = (receita – custo de mercadorias vendidas) / receita Se o resultado for negativo, significa que tanto a quantidade quanto o preço dos seus produtos não está adequada. Em outras palavras, a sua receita não está sendo suficiente para cobrir os custos operacionais. Será a hora, portanto, de verificar o que está dando errado, como: o mercado não está recebendo bem seus produtos e serviços, a qualidade do seu serviço é considerada ruim pelos clientes, seu preço está fora da curva de equilíbrio da oferta e da demanda, o mercado está em recessão e você precisa reduzir preços, seus custos operacionais estão altos etc. Vale ressaltar, no entanto, que mesmo que o seu lucro bruto esteja elevado, ainda é preciso olhar os demais indicadores, pois ele não é o único capaz de denunciar prejuízos. 2. Lucro líquido Basicamente, o lucro líquido indica quanto dinheiro sobra depois do pagamento de todas as contas — por consequência, diz se vale a pena para você continuar o seu negócio do jeito que está. Seu cálculo também é muito simples: lucro líquido = receita total – custos e despesas totais Vejamos um exemplo: se as suas vendas no mês passado foram de R$ 10.000 e os custos da mercadoria mais as despesas de aluguel, estoque, salários, entre outros, foram de R$ 8.000, o lucro líquido é R$ 2.000. Se você é o único dono do negócio, esse lucro líquido poderá ser seu salário. É essencial que esse valor seja capaz de suprir as suas necessidades básicas, além de fornecer um dinheiro extra para que você se divirta, para continuar se motivando. Ainda outra parte do lucro líquido deve ser poupada, para que você possa realizar investimentos ou cobrir variações sazonais de receita — que, dependendo do seu negócio, podem ser grandes. 3. Margem líquida de lucro A margem de lucro líquido é outro dos principais indicadores financeiros que diz respeito a saúde financeira da sua empresa. Isso porque os números absolutos, como os anteriores, podem gerar uma falsa impressão de que tudo vai bem quando, na verdade, vai mal. Sua equação é a seguinte: margem de lucro líquido = lucro líquido / receita total Aproveitando o exemplo anterior, a margem de lucro líquido seria de 20% — o que é considerado razoavelmente bom. No setor de serviços, estima-se que uma margem boa ultrapassa 12% e, na indústria, deve estar acima de 8%. Mas, afinal, por que ela é tão importante? Imagine a seguinte situação: duas empresas têm um lucro líquido de um milhão de reais. Elas estão com a mesma situação financeira? Não necessariamente. Se uma tem uma margem líquida de lucros de 20%, e a outra, de 10%, a primeira, obviamente está muito melhor. Isso significa que, para cada real gasto, ela é capaz de produzir o dobro de lucros em relação à outra. Certamente, esse é o tipo de informação de que seus investidores vão querer saber antes de aplicar capital na empresa. Além disso, observando a evolução da margem líquida de lucros você consegue avaliar os investimentos e melhorias realizados na empresa: se ela aumentar a cada mês, isso indica que essas ações estão funcionando. 4. Contas a receber Caso o seu negócio envolva o envio de contas aos clientes — como é o caso de empresas prestadoras de serviços contínuos —, você precisará manter um controle afiado dos vencimentos de contas a receber e dos hábitos dos clientes. Por exemplo, se um cliente X paga constantemente as suas contas a cada 30 dias (dentro do vencimento), mas os clientes Y e Z sempre atrasam cerca de um ou dois meses, você terá um fluxo de caixa inconstante. Por isso, saber qual é a porcentagem média dos clientes que pagam a cada dia após o vencimento é fundamental, e para várias ações: determinar qual é a multa e a taxa de juros ideal para manter sempre um fluxo de caixa positivo, mesmo quando houver atrasos. Isso garante que você seja sempre um bom pagador a seus credores, o que é importantíssimo para atrair financiamentos e investidores; saber qual é o seu fluxo de caixa médio, para planejar suas ações e o seu calendário financeiro; pensar em ações de recuperação de débitos etc. 5. Liquidez geral Esse indicador diz respeito à capacidade da empresa de pagar as suas próprias contas — por isso, é um dos mais importantes para que os investidores decidam se vale a pena ou não injetar capital no seu negócio. Quando uma empresa é negociada na bolsa de valores, essa é uma das primeiras informações a ser mostrada. Ela pode ser calculada da seguinte forma: relação atual = ativo circulante / passivo circulante O resultado ideal deve se encontrar entre 1,5 e 3. Valores inferiores a 1 implicam que a empresa não tem dinheiro suficiente para pagar as próprias contas. Esse é um indicador que deve ser acompanhado de perto constantemente, pois é um dos primeiros a variar quando há problemas de fluxo de caixa. Se ele chegar a valores entre 1,0 e 1,5, tome as medidas que forem necessárias para sanar o problema, como
Como saber se está usando toda a capacidade do seu sistema ERP?
O sistema ERP, ou software de gerenciamento corporativo, é uma solução abrangente para todas as empresas modernas. Ele ajuda a planejar o trabalho da organização, independentemente do seu tamanho ou do setor em que opera. Os sistemas ERP suportam o gerenciamento dos recursos do negócio — tanto máquinas, quanto funcionários ou ferramentas usadas para o trabalho diário. Uma empresa que adote essa ferramenta melhora a sua comunicação interna, consistência dos processos, facilita o fluxo de trabalho, entre outros benefícios. Para uma boa administração dos seus negócios, é imprescindível o uso de toda a capacidade de planejamento e gerenciamento. Pensando nisso, falaremos neste artigo sobre como usar toda a capacidade do seu sistema ERP. Confira! Como diagnosticar o sistema Primeiramente, é preciso saber se toda a capacidade do ERP está sendo usada. Para isso, o diagnóstico do sistema deve ser feito a fim de ter todo o potencial empregado para o sucesso e continuidade do negócio. O principal objetivo da análise no sistema é de avaliar a usabilidade nos processos da organização. Pode-se destacar diversos pontos como: Todos os processos operacionais e administrativos são controlados e processados com o apoio do ERP, de forma plena? Existem outros sistemas dentro da empresa, integrados ou não ao ERP? Como está a infraestrutura de TI e como é a sua atuação? Qual o nível de personalização existente? O número de usuários supre as demandas? Aplicando a identificação de cada ponto, você consegue ter um roteiro das falhas e necessidades de readequação dentro dos procedimentos internos. De fato, sem um diagnóstico não há possibilidades de constatar se toda a capacidade do seu sistema ERP está sendo usada. A partir disso, outros aspectos podem ser analisados, como: Identificar gaps Os gaps são lacunas existentes em determinado momento na produção da cadeia de valor. Eles podem criar problemas de interpretação, entendimento e tomada de decisão. Então, para evitar esses transtornos, o diagnóstico facilita a identificação e classificação dos gaps de concepção, comunicação, atendimento ao cliente, informação, produção e entrega. Após o diagnóstico realizado é possível conhecer as principais falhas e lacunas com relação aos processos empresariais. Por exemplo, desvios de finalidades, necessidade de melhorias, ausência de treinamento das equipes, riscos ao negócio etc. Dessa forma, você tem um panorama com dados consistentes de avaliação da capacidade empregada para atender a sua empresa. Definir um plano de ação para melhorias Ter um sistema ERP elimina a necessidade de salvar dados em planilhas ou em folhas de papel. Mediante isso, os dados não se perdem com o tempo, podem ser complementados simultaneamente por várias pessoas e confortavelmente controlados pelos gerentes. O conhecimento sobre a condição da empresa está disponível no sistema, o que permite que você tenha acesso a informações fundamentais. O software pode nos lembrar do que é importante e requer a sua atenção, permitindo que você possa definir um plano de ação para novas funcionalidades que atendam às demandas e melhorias no que já está sendo aplicado. Além do mais, o indicado para otimizar todo o processo é utilizar as melhores práticas de negócios propostas pelo sistema. Como usar a capacidade do ERP O sistema ERP simplifica e acelera muito o trabalho, entre outras coisas. Uma vez inseridos no software, os dados são facilmente acessíveis a todos os funcionários qualificados. Isso significa que diferentes departamentos da empresa trabalham com as mesmas informações e não precisam ser duplicados. Por exemplo, a contabilidade é capaz de encontrar rapidamente um contratado que tenha colaborado com o departamento de vendas. Benefícios também serão sentidos pela administração da empresa, quando toda a informação que flui pode ser rapidamente analisada, em vez de perder tempo com a unificação de dados. Mas, para isso, é preciso saber como usar a capacidade do ERP adotando práticas como as listadas abaixo. Escolher uma solução de qualidade Atualmente, as empresas têm requisitos muito mais precisos em relação ao sistema de suporte à gestão. A consciência da definição de um sistema ERP ideal está crescendo. Frequentemente, as empresas escolhem outra solução porque, por um motivo ou outro, o atual não atendeu às suas expectativas. As empresas são mais ricas com experiências positivas e negativas. As decisões sobre a seleção do sistema são precedidas por preparações confiáveis em relação aos requisitos funcionais. A vantagem do sistema ERP é permitir realizar negócios de acordo com a lei aplicável. Vale a pena escolher um software de um fabricante conhecido e de porte no mercado, porque assim você vai ter a garantia de que ele será constantemente atualizado, e não irá desaparecer de um dia para outro. Graças a uma solução de qualidade, a possibilidade de obter um controle efetivo, uniforme e correto é certa para realizar todas as operações em um só lugar e com garantia de segurança. Definir indicadores para monitorar os resultados A implementação do sistema ERP na perspectiva de longo prazo ajuda a otimizar o trabalho da empresa, além de automatizar algumas das atividades repetitivas. Pelo fato de se pensar sobre determinados processos e melhorá-los, podemos esperar um retorno sobre o investimento em software e obter uma vantagem sobre a concorrência. Porém, o melhor método de monitorar os resultados esperados é a utilização de indicadores de desempenho. Eles auxiliam a mensurar se o andamento dos negócios está tendo um padrão de evolução com excelência. Caso haja algum desvio, eles serão facilmente identificados para a tomada de decisão corretiva dos rumos. Assim, os resultados são monitorados por padrões bem definidos de acordo com as especificidades do negócio. Treinar os profissionais para operar o sistema Esse é um fator fundamental, pois não adianta ter um sistema ERP que atenda às suas necessidades sem que haja o treinamento dos profissionais para estarem capacitados a operá-lo. Por isso, todos os usuários devem ser submetidos à capacitação que os coloquem alinhados a todo o modo de interação com o programa. Sem dúvidas, isso eleva o uso de toda a capacidade do sistema ERP para os objetivos. Vale ressaltar que existem as opções de uso de um sistema padrão ou desenvolvimento de um customizado. Isso deve ser avaliado de acordo com o custo-benefício de cada um, no contexto